Interrogo-me...
Dizem que os meus versos
veiculam serenidade, paz, harmonia.
Mas interrogo-me: há nesse pensar
alguma fantasia? Um pouco de ousadia?
Como é possível equilibrarmos
o permanente ruído interior
onde perpassam alegrias e dor?
Será a companhia divina? Será por amor?
Acreditamos que, daqueles ruídos
ao silêncio posterior,
continuamos a percorrer o caminho,
iluminado aqui e além,
com algumas sombras, porém,
e sempre a protecção do Senhor!
(Maio 2010)
poem by Maria C. Costa
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